O Hamas respondia aos responsáveis israelitas, que acusaram o movimento da morte de três jovens judeus.
"Se os ocupantes lançarem uma escalada ou uma guerra, vão abrir as portas do inferno", declarou um porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri.
Zuhri voltou a questionar a "versão israelita" do sequestro.
"O desaparecimento e homicídio de três israelitas são uma tese israelita, e o ocupante procura usar esta versão (dos factos) para justificar a guerra contra o nosso povo, contra a resistência e contra o Hamas", acusou Zuhri.
De acordo com um comunicado do exército israelita, os corpos dos estudantes israelitas, sequestrados a 12 de junho, foram encontrados durante buscas efetuadas numa zona situada a noroeste da cidade palestiniana de Hébron, a norte do colonato de Telem, no sul da Cisjordânia.
Israel acusou dois membros do Hamas do rapto dos três israelitas, que pediam boleia perto de um colonato judeu, no sul da Cisjordânia.
Desde este rapto, o exército israelita deteve 420 palestinianos na Cisjordânia, incluindo 305 membros do Hamas, e realizou buscas em 2.200 edifícios.
Cinco palestinianos foram mortos por soldados israelitas desde o início da operação.
O Hamas negou estar implicado no rapto, mas saudou os autores do sequestro.
Lusa