"Uma comissão especial encabeçada pelo rabino-chefe do exército anunciou a morte do oficial de infantaria Hadar Goldin, morto em combate na sexta-feira na Faixa de Gaza", indicou um comunicado militar.
"Antes deste anúncio, todas as considerações médicas, religiosas (...) foram tidas em conta", acrescenta-se no documento, ao passo que um porta-voz do exército, inquirido pela agência de notícias francesa, AFP, se recusou a confirmar ou desmentir se o corpo ou parte do corpo do soldado tinha sido encontrado.
O subtenente Goldin, de 23 anos, tinha sido dado como desaparecido após um ataque levado a cabo por um comando palestiniano na Faixa de Gaza.
O exército israelita declarou na sexta-feira que o soldado teria provavelmente sido sequestrado, mas o braço armado do Hamas, embora admitindo a autoria do ataque, indicou nada saber do paradeiro daquele militar e sustentou que ele teria sido morto juntamente com o comando palestiniano num bombardeamento israelita.
No sábado à noite, os media israelitas interpretaram a deslocação do ministro da Defesa, Moshé Yaalon, e do rabino-chefe do exército, Rafi Peretz, à residência dos pais de Goldin como sinal de um anúncio iminente sobre o soldado.
Centenas de anónimos, mas também os pais dos três jovens israelitas raptados e mortos na Cisjordânia no início de junho, concentraram-se no sábado à noite em frente à residência da família Goldin, em Kfar Saba, segundo os 'media'.
A mãe do subtenente exigiu no sábado que Israel não retirasse as suas tropas da Faixa de Gaza enquanto o seu filho não fosse recuperado.
Doze mortos em ataque aéreo de Israel
Doze palestinianos morreram hoje na sequência de ataques aéreos israelitas realizados sobre a Faixa de Gaza, informaram os serviços de emergência locais. Nove das vítimas morreram em Rafah (sul) e três no centro da Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e o Hamas matou, desde 08 de julho, mais de 1.700 palestinianos e 64 soldados israelitas, destruiu milhares de habitações e arruinou mais uma economia já de rastos, segundo números de diversos organismos internacionais.
Com Lusa