O ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) foi ouvido esta manhã na comissão de inquérito às perdas do Novo Banco, onde lamentou que o supervisor dos mercados não tenha estado envolvido no processo de resolução do Banco Espírito Santo.
"Aquilo que neste momento mais me penaliza é o facto de, na altura, todo este processo não ter tido a audição do supervisor do mercado e sobretudo de não termos podido interromper atempadamente a suspensão das ações", disse Carlos Tavares aos deputados.
Em pouco mais de duas horas, numa das audições mais curtas deste inquérito parlamentar, o ex-presidente da CMVM garantiu ainda que o supervisor atuou da melhor forma no BES.
"Atuou, de facto, de forma muito competente, muito independente e até corajosa. E isso causou alguns dissabores em termos até pessoais", explicou.