André Ventura afirma que a demissão de Frederico Pinheiro foi um ato de “vingança” e de “desresponsabilização” de João Galamba. O Chega diz que o ministro estava a par de todas as informações e defende, por isso, que deveria ser Galamba a demitir-se.
“Esta ação de vingança, mas sobretudo de impunidade e desresponsabilização de João Galamba mostra bem o estado de desorientação em que se encontra o Governo socialista”, diz Ventura.
O líder do Chega acusa Galamba de saber da falta de solidez jurídica de todo o processo que levou ao despedimento da ex-CEO da TAP e de saber, também, da preparação da reunião secreta de “condicionamento do Parlamento”.
“Quem deveria sair não seria o adjunto, mas João Galamba. Tal como Fernando Medina, há muito tempo que perderam condições para governar”, defende André Ventura.
O adjunto do gabinete do ministro das Infraestruturas Frederico Pinheiro foi exonerado na quarta-feira, dia 26, decisão revelada esta sexta-feira. João Galamba considera que Frederico Pinheiro teve "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades" das funções que exercia.
Recorde-se que na quinta-feira a SIC revelou que Frederico Pinheiro coordenou a reunião secreta entre a ex-CEO da TAP e o grupo parlamentar do PS, em janeiro deste ano. Reunião na qual foram combinadas as perguntas e respostas para a audição, no dia seguinte, de Christine Ourmiéres-Widener na comissão de inquérito.