As forças rebeldes conquistaram esta quinta-feira Hama, a quarta cidade da Síria. Anunciaram que o objetivo é a capital Damasco e o fim do regime de Bashar al-Assad.
Nas redes sociais, o movimento rebelde divulgou as imagens dos combatentes já no centro de Hama.
O regime de Damasco confirmou já oficialmente a retirada da quarta maior cidade da Síria.
Os jihadistas da Hayat Tahrir al-Sham, a organização para a libertação do Levante, têm o apoio de forças curdas e não islamitas.
Além de Hama, controlam já Alepo.
Em retaliação, caças russos voltaram a bombardear Idlib, o reduto rebelde no norte do país.
O reacendimento da guerra civil agravou ainda mais a situação humanitária na Síria, onde 17 milhões de pessoas precisam de ajuda.
Já sobre a Faixa de Gaza, a Amnistia Internacional publicou esta quinta-feira um relatório demolidor sobre a ofensiva israelita contra o Hamas.
Israel contestou já as acusações de genocídio e apelou à Amnistia para investigar crimes graves.
Esta quinta-feira, a diplomacia de Telavive sublinhou antes os esforços para um acordo de cessar-fogo em Gaza, que inclua a libertação dos reféns do Hamas.
As garantias foram dadas ao secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, numa reunião na ilha de Malta, à margem da cimeira do OSCE. Na reunião, foi ainda abordada a situação no Líbano e as acusações mútuas de violações do cessar-fogo.
Apesar das tréguas em vigor, Israel continua a bombardear diariamente alvos do Hezbollah, em resposta ao lançamento de foguetes.