Um ataque aéreo israelita atingiu em pleno o edifício onde decorria a reunião de emergência da cidade de Nabatieh, no Líbano. Ao todo, morreram 16 pessoas, entre as quais o presidente da câmara e vários elementos da autarquia. Mais de 50 pessoas ficaram feridas.
Desde o início do mês que o exército israelita alertava o governante para que abandonasse a capital da província do sul do Líbano, algo que o autarca sempre recusou.
As autoridades libanesas denunciam o que consideram ser prova de que Israel não está apenas a visar o grupo militante xiita do Hezbollah, mas também as estruturas do Estado.
Ataques em Qana, Joueyya e Beirute
Um ataque à cidade de Qana provocou mais três mortos e pelos menos 54 feridos.
A Cruz Vermelha libanesa denunciou que dois elementos ficaram feridos noutro ataque à cidade de Joueyya, também no sul do país, e que houve novos bombardeamentos à capital Beirute.
O ministro da Defesa de Israel insiste que os ataques visam as posições do Hezbollah.
No mundo ocidental as posições dividem-se, com o Reino Unido a ponderar aplicar sanções a dois ministros de extrema-direita do Governo de Israel, a França a barrar a presença de Israel num feira de armamento e os EUA com palavras de cautela, mas atos em apoio à campanha militar de Netanyahu.
Criança vacinada morre no dia seguinte em Gaza
Já na Faixa de Gaza, o anacronismo leva a que uma criança vacinada contra a poliomielite tenha sido morta num bombardeamento no dia seguinte.
Num cenário de fome e destruição, outras crianças são obrigadas a mendigar por um prato de sopa, que transportam, às vezes, a largas distâncias para acomodações cada vez mais precárias.
13 pessoas de uma mesma família deslocada pela guerra morreram num ataque à casa onde viviam.