Estamos no sul do Líbano, mas é como se estivéssemos em território israelita. Desde que há dois meses lançaram uma invasão terrestre, as tropas de Telavive tomaram conta da região. Na última quarta feira implementaram um cessar fogo com o Hezbollah, mas o acordo está longe de calar as armas.
Esta segunda-feira de manhã, as autoridades libanesas acusaram Israel de ter lançado um ataque aéreo fatal em pleno período de tréguas. Reforçaram a denúncia que já tinha sido feita por um dos países que está a supervisionar o fim dos combates.
A França alega que as forças de Telavive já violaram o cessar fogo mais de 50 vezes. Israel rejeita e diz estar apenas a responder ao que descreve como movimentações suspeitas.
A paz pode estar por um fio, mas quem ajudou a implementá-la ainda espera que possa contaminar a região.
“O Presidente Biden prometeu, após o anúncio do cessar-fogo no Líbano, que trabalhamos 24 horas por dia para conseguir um cessar-fogo e um acordo sobre os reféns em Gaza. Estamos a trabalhar nesse sentido”, disse Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.
A Casa Branca diz estar a trabalhar contrarrelógio, mas, esta segunda-feira de manhã, Telavive anunciou mais uma vítima. Acredita que um militar israelita de 21 anos perdeu a vida no dia do massacre do Hamas e que o corpo estará agora em Gaza.
O território sitiado continua a ser alvo de bombardeamentos diários. As autoridades locais falam em mais de 44 mil mortos em 13 meses de guerra; O secretário geral da ONU em colapso da humanidade. O vizinho Egito continua a tentar mediar um acordo de paz. Acaba de propor uma trégua de dois meses e nova troca de prisioneiros.