A violência continua a agravar-se em Gaza, com novos ataques israelitas que têm causado dezenas de vítimas. Esta segunda-feira, foram mortos pelo menos 38 palestinianos nos ataques aéreos.
O mar que se vê é o mediterrâneo. Banha a costa da Faixa de Gaza. Ali havia um café. Depois do míssil israelita, já só há destruição e morte. Ali, esta segunda-feira morreram 21, entre eles um jornalista palestiniano.
Abu Abdullah diz que o espaço estava cheio de crianças e mulheres e lamenta não haver, neste momento, qualquer local seguro na faixa de Gaza.
No domingo, Israel tinha avisado que ia bombardear e deu ordens de evacuação.
A noite trouxe a Gaza pelo menos 50 ataques aéreos e o dia continua a trazer a morte a alguns dos que procuram ajuda nos locais de distribuição de alimentos.
No meio de tudo isto, vai-se falando da ida a Washington de oficiais israelitas e do ministro dos Assuntos Estratégicos de Benjamin Netanyahu para se tentar chegar a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O Egito e o Qatar também dizem estar empenhados no desenho de um acordo.
Na outra frente israelita, o Irão, fazem-se contas: pelo menos 935 iranianos mortos nos 12 dias de guerra, diz a comunicação social estatal.
Os ataques à prisão de Evin fizeram 79 vítimas mortais, o número mais recente dado pelo Irão.
Depois de mandar bombardear instalações nucleares iranianas, o presidente dos Estados Unidos quer que haja inspeções internacionais ao programa nuclear iraniano, o que acontecia até ter havido os ataques.