Na central nuclear de Zaporijia, a integridade física das instalações e a pressão sobre os trabalhadores ucranianos são as maiores preocupações do líder da agência internacional de energia atómica.
Rafael Grossi já regressou a casa, mas a central nuclear não deixará de ter vigilância uma vez que contará com a presença permanente de dois peritos. Mas Zelensky considera que a decisão não é suficiente para garantir a segurança.
O comentador da SIC, Bruno Soares Gonçalves, em entrevista à SIC Notícias no sábado à noite, afirma que os peritos que vão ficar na central têm competência e conhecem "muito bem a operação de uma central", ou seja, considera "que será difícil esconder a informação do que se está a passar".
Tudo leva a querer que as informações serão credíveis e independentes.
O presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear diz que “estão criadas as condições para saber que está a acontecer” e "é agora o momento em que se pode começar a falar no sentido da desmilitarização".
A grande questão aqui é ‘será que a Rússia quer abandonar aquilo que foi um objetivo militar?’
Bruno Soares Gonçalves acredita que não vai abandonar, porque "quer controlar a energia que aquela central produz".
Quanto ao risco de ocorrer um acidente radiológico diz existir e, "a menos que seja uma situação extremamente grave e inesperada, espera-se que possa afetar a zona, mas que não seja extenso geograficamente ".