A NATO condenou hoje os “ataques horríveis e indiscriminados” lançados pela Rússia sobre infraestruturas civis na Ucrânia, prometendo ajudar os ucranianos tanto tempo quanto for preciso.
Numa mensagem divulgada pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Jens Stoltenberg, através da rede social Twitter, a organização condena “os ataques horríveis e indiscriminados a infraestruturas civis na Ucrânia”.
Stoltenberg, que adiantou ter falado esta segunda-feira pelo telefone com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, salientou ainda que a NATO “continuará a apoiar o corajoso povo ucraniano na luta contra a agressão do Kremlin por tanto tempo quanto necessário”.
A Rússia bombardeou hoje várias regiões ucranianas, como Kiev (a capital da Ucrânia), Lviv, Khmelnytskiy, Dnipro, Vinnitsia, Zaporijia, Sumy, Kharkiv e Jitomir, desencadeando “uma manhã muito dura” no país, como afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Segundo Zelensky, os ataques foram feitos com recurso a armamento iraniano.
O último balanço dos bombardeamentos dá conta de pelo menos oito mortos e 24 feridos em Kiev.
Os militares ucranianos disseram que a Rússia disparou 75 mísseis contra a Ucrânia hoje de manhã, dos quais a defesa antiaérea abateu 41.
Os bombardeamentos russos acontecem depois de uma explosão ter danificado, no sábado, a ponte Kerch, que liga a Rússia à península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014.
Moscovo atribuiu a explosão na ponte a um ataque terrorista ucraniano.