A capital da Ucrânia voltou esta segunda-feira a ser bombardeada, exatamente uma semana após os ataques russos que provocaram 19 mortes em várias cidades ucranianas.
Os ataques desta segunda-feira prolongaram-se ao longo da manhã e atingiram habitações, lojas, escritórios, edifícios e transportes públicos. Segundo o Governo de Kiev, pelo menos três pessoas morreram nas explosões com recurso a drones.
Várias testemunhas contam que nunca tiveram tanto medo: "Ainda estou a tremer", diz um homem de 29 anos, que vive no centro de Kiev.
O autarca da capital ucraniana acusa a Rússia de "criar uma catástrofe humanitária" em Kiev e de matar vários civis que estavam dentro de apartamentos atingidos por ataques.
As explosões sentidas no distrito de Shevchenkiv, no centro da capital ucraniana, em Kiev, deveram-se a "ataques de drones 'kamikaze'", informou o chefe de gabinete da presidência do país.
Para além de Kiev, nas últimas horas, as forças russas atacaram instalações energéticas noutras duas regiões do país, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, referindo "cinco ataques com drones" em Kiev e "ataques com mísseis" nas regiões de Dnipropetrovsk (centro-leste) e Sumy (nordeste).