Guerra Rússia-Ucrânia

Macron fala em "chance para a paz" na Ucrânia, mas "dados da guerra não apontam para isso"

Opinião

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O comentador da SIC, Germano Almeida, faz uma análise dos oito meses de guerra na Ucrânia, que se assinalam esta segunda-feira, e da corrida à liderança do partido conservador no Reino Unido.

Esta segunda-feira assinalam-se oito meses desde o início da guerra na Ucrânia e a data fica marcada pelo "terrorismo energético russo", considera o comentador da SIC Germano Almeida.

Na sequência de vários ataques russos às infraestruturas elétricas, mais de um milhão de habitações na Ucrânia estarão sem eletricidade, mas Volodymyr Zelensky garante que isto não vai impedir o avanço das tropas ucranianas.

Germano Almeida destaca a "incapacidade militar dos russos", que levou este domingo um caça russo a cair em cima de um prédio na Sibéria, na Rússia: "Nos últimos dias já tinham acontecido situações destas em território russo por problemas com o material".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a dizer que "há uma chance para a paz", mas para o comentador da SIC estas palavras são mais um desejo "do que outra coisa, porque os dados da guerra neste momento não apontam para isso".

Germano Almeida analisa ainda a corrida à liderança do partido conservador no Reino Unido, onde afirma que "Rishi Sunak será o próximo primeiro-ministro britânico", "o seu caminho está completamente aberto depois de Boris Jonhson dizer que não tinha condições para avançar".

"Mas tem um grande tarefa pela frente: provar que os conservadores ainda têm condições de governar (...) ou se já devia ser o tempo de eleições gerais."