Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia disponível para participar em Cimeira pela Paz no final de fevereiro

A Ucrânia admite estar presente numa Cimeira pela Paz daqui a dois meses e não se importaria que se fosse um português a mediá-la.

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A Ucrânia quer realizar uma Cimeira pela Paz no final de fevereiro. O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, que apontou ainda António Guterres como mediador. Dmytro Kuleba diz que as Nações Unidas são o melhor local para as conversações com a Rússia.

Desde que invadiu a Ucrânia, Putin tem perdido influência junto das antigas repúblicas soviéticas, que se distanciaram da guerra decidida em Moscovo.

Nos últimos dias, o Presidente russo mostrou abertura ao diálogo, mas o ministro dos Negócios Estrangeiro veio por cima fazer um ultimato à Ucrânia: ou desiste dos territórios agora controlados por Moscovo, ou o exército da Rússia resolve o assunto.

Volodymyr Zelensky já alertou que se avizinham dias difíceis na Ucrânia, há inclusive o receio de uma nova ofensiva em larga escala a território ucraniano.

Na Ucrânia, não há provavelmente outro lugar onde, todos os dias, os que ainda lá moram sejam postos à prova. Em Bakhmut, no leste do país, os russos despejam tudo o que tem na esperança de conquistar a cidade.

O líder ucraniano afirmou ainda que "a Rússia perdeu tudo o que podia este ano, mas está a tentar compensar as suas perdas com a soberba dos seus propagandistas depois dos ataques com mísseis" ao país, incluindo ao setor energético.

"Sei que a escuridão não nos impedirá de conduzir os ocupantes a novas derrotas. Mas temos de estar preparados para qualquer cenário."

Nesta altura, existem ainda nove milhões de ucranianos sem eletricidade.