Guerra Rússia-Ucrânia

"Ataque ucraniano causou fúria em Moscovo"

Opinião

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A análise do comentador da SIC Germano de Almeida à guerra na Ucrânia.

Desde o início do ano, Kherson tem sido um dos principais alvos da Rússia. "As forças de Moscovo terão efetuados 79 bombardeamentos na região ilegalmente anexada de Kherson, pelo menos duas pessoas morreram e nove ficaram feridas. O exército russo atacou Kherson 32 vezes nas últimas 24 horas. Já a Ucrânia alega ter abatido 500 drones russos desde 11 de setembro, 84 deles foram abatidos em dois dias, na véspera de ano novo e no dia 1 de janeiro", começa por explicar o comentador da SIC, Germano Almeida.

Segundo as autoridades pró-russas, as forças ucranianas atacaram Donetsk e a localidade vizinha, Makiïvka, logo após a meia-noite do dia 1 de janeiro. O Governo russo confirmou que o ataque provocou a morte a mais de 80 militares.

Germano Almeida considera que este "ataque ucraniano causou fúria em Moscovo".

A polícia ucraniana localizou até 25 instalações utilizadas pelas forças russas para torturar prisioneiros na região de Kharkiv. Voltamos a ter crimes de guerra?

O comentador da SIC diz que, acima de tudo, tem de se “recolher informação”. “Com 315 dias de guerra, há imensos sinais nesse sentido, mas uma coisa são os sinais e outra coisa são provas para eventuais julgamentos quando houver e se algum dia houver essa possibilidade”, explica.

Novo ano, que possíveis saídas para a guerra na Ucrânia?

"Ou a Ucrânia impõe a retirada total russa, ou a Rússia consegue impor a anexação das quatro regiões (Zaporíjia, Luganks. Donetsk e Kherson) e manter a Crimeia, ou então uma espécie de Minsk 3, com presença russa no Donbass, mas sem o reconhecimento ucraniano, ou então a Rússia escala para um patamar não convencional porque percebe que não consegue ganhar a guerra desta forma", afirma o comentador da SIC.

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