Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia prepara-se para uma guerra longa? Putin garante que objetivos estão a ser cumpridos

Presidente da Rússia destaca a dinâmica positiva da ofensiva.

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O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considera positiva a dinâmica da guerra na Ucrânia. Diz que está a ser cumprido o plano dos seus comandantes militares. As declarações do Presidente russo coincidem com novos bombardeamentos russos às cidades de Zaporíjia e de Kherson.

O governador de Kherson diz que há pelo menos três mortos e 15 feridos e garante que o bombardeamento atingiu um hospital e áreas residenciais na cidade reconquistada há dois meses às tropas russas.

Já em Zaporíjia, houve crianças feridas entre os civis atingidos pelo ataque russo desta segunda-feira. As autoridades ucranianas dizem que destruiu casas e uma das zonas industriais e que voltou a pôr em risco a maior central nuclear da Europa, situada nas imediações dos locais bombardeados.

Mas é ainda o míssil que explodiu domingo em Dnipro que, com a União Europeia a admitir um crime de guerra e com as operações de socorro ainda em curso, Kiev faz um balanço de 40 mortos e de dezenas de feridos e desaparecidos entre os escombros do prédio atingido, num complexo habitacional onde viviam 1.700 pessoas.

O Kremlin culpou já a própria defesa antiaérea ucraniana pela tragédia.

Com o Instituto para o Estudo da Guerra, uma das instituições norte-americanas que analisam o atual conflito, a prever já que a Rússia se prepara para uma guerra longa falou Putin: o líder russo garante que os seus generais estão a cumprir os objetivos na Ucrânia.

Gestão da guerra na Ucrânia

A nível internacional, o atual conflito provocou mais um dano colateral na Europa. A ministra alemã da Defesa demitiu-se esta segunda-feira.

Christine Lambrecht deixou o cargo depois de uma série de gaffes e polémicas relacionadas com a modernização das forças armadas germânicas e com a ajuda militar de Berlim a Kiev.

A gota de água foi a mensagem pessoal de Ano Novo. No Instagram, com o fogo de artifício em fundo, a ministra do SPD, o mesmo partido do chanceler Scholz, fala mesmo em experiências especiais e em encontros com pessoas excelentes e interessantes proporcionados pela guerra na Ucrânia.