A ONU diz que desde o início da guerra na Ucrânia já morreram mais de 7.000 civis. Os dados foram revelados numa altura em que continua subiu o número de mortos, decorrentes do ataque a um edifício residencial em Dnipro. As operações de resgate ainda estão a decorrer.
Passados três dias do ataque, as equipas de resgate continuam à procura de desaparecidos nos destroços do edifício residencial, em Dnipro, que foi atingido por um míssil. O presidente da Câmara vai atualizando os números nas redes sociais: dá conta de mais de 40 mortos, dezenas de feridos, pelo menos 10 em estado grave.
A autoridades ucranianas avançam que, desde o inicio da guerra, já morreram mais de 9.000 civis. As contas das Nações Unidas avançam 7.000 mortes, alertando que o número real pode ser superior.
Porém, a Rússia continua a negar o ataque a alvos civis. Voltou a faze-lo, alegando que o míssil russo teria sido abatido pelas forças ucranianas. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condena o ataque e insiste na importância do fornecimento de armas do Ocidente para defender o país.
Numa altura em que o Ocidente se prepara para enviar um novo conjunto de armamento para a Ucrânia – além dos tanques pesados já anunciados pelo Reino Unido –, a Rússia divulgou novas imagens de uma visita do ministro da Defesa às tropas estacionadas no país.
Para atingir o objetivo, o ministro da Defesa russa garantiu grandes alterações nas forças armadas nos próximos três anos – incluindo o aumento do número de militares para 1,5 milhões, a criação de uma unidade do exército na fronteira com a Finlândia e o agrupamento nas regiões ucranianas anexadas.