Vários governantes mundiais estão, este fim de semana, em Munique para uma Conferência de Segurança. O apoio à Ucrânia tem sido o tema dominante nas intervenções, com os Estados Unidos a acusarem a Rússia de crimes contra a Humanidade.
As atenções internacionais viram-se para Munique, na Alemanha. A poucos dias de se assinalar o primeiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, há uma nova demonstração de apoio e união em torno do povo ucraniano.
Nesta conferência continuou visível a tensão entre EUA e China. Enquanto os Estados Unidos e o secretário-geral da NATO acusaram a China de apoiar a Rússia neste conflito, o diplomata chinês apelou às conversas de paz.
Os ucranianos receberam de bom grado estas palavras, mas prometem não ceder nas negociações. Querem que a Russia saia de todo o território ucraniano.
A Ucrânia voltou a insistir no pedido de armas, munições, tanques e aviões de guerra. Pedidos que o primeiro-ministro britânico prometeu aceder, principalmente no que às armas e aos treinos de militares diz respeito.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE está a preparar um plano de ajuda à Ucrânia, O secretário-geral da NATO voltou a falar da importância do apoio a este país.
O segundo dia da Conferência de Segurança ficou também marcado por uma manifestação contra o fornecimento de armas aos países envolvidos no conflito, naquilo que foi também um apelo à paz. Ao lado, houve uma outra manifestação de apoio à Ucrânia, onde se pediu mais armamento para o país.