Em Bruxelas, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estão reunidos para discutir o apoio militar a Kiev e novas sanções a Moscovo. À entrada para a reunião, o chefe da diplomacia europeia lembrou que o resultado da guerra está em risco, se o apoio a Kiev falhar.
A Ucrânia não é o único tema na agenda, mas domina por completo mais um encontro dos chefes da diplomacia dos 27 em que Portugal está representado por João Gomes Cravinho.
Na reunião deveria estar também o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano que, à última hora, anunciou que não iria a Bruxelas, por causa da visita de Joe Biden a Kiev.
Ainda assim, as pretensões ucranianas de receber mais armamento continuam em destaque e para o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, só há um caminho a seguir para afastar um desfecho que a Europa quer a todo o custo evitar.
De qualquer forma, a questão do fornecimento de munições à Ucrânia só deverá ficar decidida na próxima semana, em Estocolmo, na reunião dos ministros da defesa europeus.
Mas para hoje, em Bruxelas, há outros assuntos em cima da mesa, como novas sanções à Rússia num montante total de 11 mil milhões de euros.
Esse pacote, que será o 10.º, pretende impedir Moscovo de conseguir tecnologia essencial para a guerra como equipamentos eletrónicos, veículos especializados ou motores a jato.