Guerra Rússia-Ucrânia

“Não nos deixaremos afetar”: Rússia e China expressam desejo de reforçar relações

O chefe da diplomacia chinesa, que se encontrou com Putin em Moscovo, disse que a China está disposta a trabalhar com a Rússia para fortalecer a relação entre os dois países e garante que não vai ceder a pressões exteriores.

O Presidente russo Vladimir Putin fala com o alto representante da diplomacia chinesa Wang Yi.
O Presidente russo Vladimir Putin fala com o alto representante da diplomacia chinesa Wang Yi.
Anton Novoderezhkin

Vladimir Putin reuniu-se esta quarta-feira com Wang Yi, alto representante da diplomacia chinesa, que está de visita a Moscovo. Os dois países vincaram a importância da relação entre as duas nações, com a China a garantir que não cederá “à pressão de terceiros”.

Vladimir Putin terá dito ao diplomata chinês que as relações entre ambos não podem ser afetadas por outros países e que a cooperação entre a China e a Rússia é importante para a estabilidade internacional.

Relações estão a “desenvolver-se como planeado”

Este encontro surge depois de Wang Yi ter anunciado na conferência de segurança de Munique, na semana passada, que a China vai apresentar um plano de paz para a guerra na Ucrânia.

O chefe de Estado russo garantiu que as relações entre as duas potências estão a “desenvolver-se como planeado” anteriormente e que “tudo está a avançar” e que “novos objetivos” estão a ser atingidos.

Putin espera agora a visita de Xi Jinping, Presidente chinês, que pode acontecer em abril ou maio.

“Não nos deixaremos afetar pela pressão de terceiros”

O representante chinês foi ao encontro das palavras do líder russo e acrescentou que “a parceria estratégica alargada” dos dois países “nunca foi dirigida a outra nação”.

Wang Yi disse também que a cooperação bilateral não se deixará afetar pela “coerção e pressão de terceiros” e que os dois Estados têm como objetivo comum a promoção da paz e do desenvolvimento global.