Guerra Rússia-Ucrânia

Análise

Uma guerra "de agressão" e "imoral" em que a Rússia "quase nada" conseguiu

Análise dos comentadores da SIC Germano Almeida e Lívia Franco, na Edição da Tarde da SIC Notícias, no dia em que se assinala um ano de guerra na Ucrânia.

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O comentador da SIC Germano Almeida assinala que a guerra na Ucrânia é "imoral" e "à margem da legalidade", no dia em que se assinala o primeiro ano da invasão da Rússia à Ucrânia. Já Lívia Franco, também na Edição da Tarde da SIC Notícias, destaca que a Ucrânia quer ser "integralmente" europeia.

"Há um ano, marcou se uma data que vai entrar para a história das nossas vidas e das futuras gerações, provavelmente acima do que foi o 11 de setembro de 2001 ou até da queda do muro de Berlim (...). Pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, em solo europeu, um país decidiu invadir outro sem qualquer justificação. É uma guerra de agressão, ilegal, imoral, indecente, completamente à margem da legalidade internacional", afirmou Germano Almeida.

Um ano depois, a Rússia "quase nada" conseguiu e a Ucrânia resiste, realça.

Na Edição da Tarde, Lívia Franco sublinha que a guerra continua a existir e que muita gente continua a achar que é um "meio legítimo".

"Ucrânia é um país diferente da Rússia, Ucrânia quer ser integralmente europeia (...). Isto é fruto de um processo", afirma a comentadora da SIC.

Lívia Franco destaca ainda as consequências da guerra para todo o mundo, como a inflação. Defende ainda que o plano de 12 pontos com vista a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia apresentado por Pequim é uma "declaração de intenções", com os interesses específicos da China, e não um "plano de paz".

Um ano depois, a guerra na Ucrânia ainda não tem fim à vista. Nenhum dos lados do conflito dá sinais de tréguas. Contra todas as previsões iniciais, as forças de Kiev têm resistido à ocupação. No país, são incontáveis os cenários de destruição, arrasados pelos ataques que fizeram pelo menos oito mil vítimas civis. Agora, os combates concentram-se, sobretudo, no Donbass e na luta por Bakhmut.