Guerra Rússia-Ucrânia

Zelensky voltou a receber um convidado norte-americano em Kiev

Depois de Joe Biden, outro representante dos Estados Unidos da América reiterou o apoio de Washington à Ucrânia.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e a secretária do Tesouro dos Estados Unidos Janet Yellen.
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Esta segunda-feira, e poucos dias depois da visita surpresa de Joe Biden, Kiev voltou a receber um convidado inesperado dos Estados Unidos da América. Janet Yellen, secretária do Tesouro norte-americano, esteve reunida com Zelensky, na capital ucraniana.

Pode não ser a cara mais conhecida dos EUA, mas nem por isso fica a dever em importância aos visitantes inesperados que Kiev tem recebido neste ano de guerra.

Janet Yellen é a secretária do tesouro norte-americano, que é como quem diz, a responsável pelas finanças da maior potencia do mundo, parceiro essencial da Ucrânia.

Yellen levou consigo os primeiros milhões de dólares de novo pacote

De caminho para a cimeira dos G20, na índia, e poucos dias depois do Presidente norte-americano, Yellen trouxe os primeiros mil milhões do novo pacote de assistência financeira, estimado em 10 mil milhões de dólares, enquanto foram feitas promessas de apertar ainda mais o cerco económico à Rússia.

Arábia Saudita já tinha anunciado apoio à Ucrânia

O representante da Arábia Saudita também já tinha prometido apoio humanitário à Ucrânia e reiterou a intenção de continuar a servir de mediador, como já foi peça importante no passado numa troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia.

Recentes declarações russas

Na habitual entrevista ao telefone, Dmitry Peskov fez questão de lembrar os interesses da Rússia a oeste da Ucrânia. O porta voz do Kremlin veio mostrar que Moscovo está atenta à Transnístria, o território separatista pró-russo na fronteira entre a Ucrânia e a Moldávia.

Peskov quis também voltar a falar do plano de paz chinês, mas o tema foi toldado pelas alegações americanas de que a China se estará a preparar para prestar apoio militar à Rússia - Pequim já prometeu retaliar por eventuais sanções americanas a empresas chinesas.