Na guerra da Ucrânia, o dia está marcado pela batalha por Bakhmut e ainda pelo rescaldo do ataque de Kiev a território russo.
Esta sexta-feira, os mercenários do grupo Wagner garantem que fecharam o cerco a Bakhmut e exigem ao Presidente Zelensky que ordene a retirada dos últimos defensores.
A batalha por Bakhmut assumiu um simbolismo que ultrapassa já a sua importância estratégica, em que milhares de soldados russos e ucranianos terão morrido em oito meses de intensos combates e bombardeamentos diários que reduziram a cidade a escombros.
Em Moscovo, a preocupação oficial são os ataques ucranianos ao território russo, não reconhecidos por Kiev e que provocaram pelo menos um morto.
A televisão estatal divulgou imagens do carro alegadamente alvejado em Bryansk, mas nada emitiu sobre uma explosão alegadamente provocada por um drone ucraniano nos arredores da capital russa.
Vladimir Putin acusou a Ucrânia de terrorismo e reuniu o Conselho de Segurança para decidir medidas de defesa do país.
Numa demonstração de força bélica, a Rússia mantém exercícios militares regulares: um submarino lançou no mar do Japão um míssil Kalibr, o mesmo tipo de míssil que destruiu nos últimos meses estações da rede elétrica e outras infraestruturas da Ucrânia.