O Teatro de Mariupol, onde centenas de pessoas estavam escondidas, foi atingido pelas forças russas há precisamente um ano, a 16 de março de 2022.
Numa publicação na rede social Twitter, esta quinta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorda o "ataque deliberado" das tropas de Moscovo.
O espaço tinha escrito no chão a palavra "crianças" em russo, mas nem isso travou o bombardeamento que causou o colapso do telhado e das duas paredes principais.
Invasão russa já matou mais de 8 mil civis
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.231 civis mortos e 13.734 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.