Esta terça-feira é um dia “histórico” para NATO: a Finlândia vai tornar-se, oficialmente, um Estado-membro.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg disse, esta terça-feira, que este acordo vem reforçar a capacidade da Aliança, principalmente na zona norte, perto da fronteira com a Rússia.
Por sua vez, a Rússia, que encarou a decisão de Helsínquia como sendo uma ameaça à segurança, deverá reforçar a capacidade militar.
A Finlândia será o 31º país a entrar, naquela que é a mais rápida adesão de sempre. Em causa está a invasão da Ucrânia. Como forma de marcar a adesão à NATO, a bandeira finlandesa será hasteada esta terça-feira na sede da Aliança Atlântica, juntando-se à dos restantes países membros.
A Finlândia é o primeiro país a aderir à NATO depois de ter começado a invasão à Ucrânia. A Suécia também realizou o pedido de adesão, mas o processo está bloqueado por falta de aprovação da Hungria e da Turquia.
O último país a aderir foi a Macedónia do Norte, que se juntou à Aliança Atlântica em março de 2020.