O grupo mercenário Wagner começou a retirar tropas da cidade ucraniana de Bakhmut, anunciou o líder do grupo, Yevgeny Prigozhin.
Num vídeo publicado no Telegram, esta quinta-feira, Yevgeny Prigozhin disse:
"Estamos a retirar as unidades de Bakhmut. A partir das 05:00 de hoje, 25 de maio, até 1 de junho, a maior parte das unidades vai estar na retaguarda. Estamos a entregar as nossas posições aos militares".
Prigozhin anunciou a captura de Bakhmut no sábado, após a batalha mais longa e sangrenta da guerra.
Na segunda-feira, Yevgeny Prigozhin anunciou que os soldados iam abandonar a cidade.
Num outro vídeo, em que criticou publicamente a defesa russa, garantiu que o seu exército estaria pronto para retomar a Bakhmut, se o exército russo regular não desse conta da situação.
Enquanto o Kremlin celebra aquilo a que chama a libertação de Bakhmut, Kiev diz que a batalha ainda não terminou e que controla ainda uma parte deste território, que é porta de entrada para a região do Donbass.
Antes da guerra, viviam em Bakhmut pouco mais de 70 mil pessoas. O número atual é difícil de estimar, tal como o número de vítimas civis, de edifícios destruídos e o de baixas que a batalha provocou.