Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: Forças Armadas ucranianas garantem que continuam a ganhar terreno

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha afirmado que a atual ofensiva contra as tropas russas é "difícil", mas que está a "progredir".

Guerra na Ucrânia
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A Ucrânia assegurou esta terça-feira que as suas forças armadas continuam a ganhar terreno, pouco depois de o presidente russo ter dito que a Rússia está a 'esmagar' a contraofensiva ucraniana.

"Violentos combates ofensivos e defensivos estão a acontecer no leste e no sul da nossa nação", escreveu o chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zalujny, em publicações nas redes sociais, citado pela Agência France Presse.

"Temos ganhos, estamos a aplicar o nosso plano, e avançamos", disse.

As forças ucranianas têm em curso uma contraofensiva no sul e leste do país que Zelensky admitiu, na segunda-feira, estar a ser difícil, mas com progressos.

Segundo Zelensky, a operação permitiu recuperar o controlo de sete localidades que tinham sido tomadas pelas tropas russas.

A contraofensiva ucraniana foi possível graças ao armamento fornecido pelos aliados ocidentais da Ucrânia.

Já Vladimir Putin disse esta terça-feira que o seu exército está a repelir o contra-ataque da Ucrânia, reforçando o que tinha afirmado na segunda-feira.

"As perdas [ucranianas] estão a aproximar-se de um nível que pode ser descrito como catastrófico", afirmou esta terça-feira Vladimir Putin, citado pela Agência France Presse, referindo que as perdas russas foram "dez vezes menores".As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de forma independente de imediato.

No final de setembro, Putin decretou a anexação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia ao território da Federação Russa, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.Kiev exigiu a retirada russa do território da Ucrânia como uma das pré-condições para eventuais conversações de paz, mas Moscovo respondeu que os ucranianos têm de se conformar com a nova realidade.