O sistema AR3 é um drone de nível militar usado para vigiar fronteiras, capaz de seguir um veículo no chão, ou um barco no mar. É feito e vendido em Portugal e exportado para países como a Nigéria, ou a Grã-Bretanha. E é já a partir do próximo mês que também vai passar a fazer parte do arsenal ucraniano.
O drones foram comprados através do IFU, um fundo internacional para a Ucrânia, que negoceia diretamente com a empresa portuguesa. Neste momento, o fundo dispõe de uma verba de emergência próxima dos 200 milhões de euros para sistemas de vigilância e armas.
A empresa funciona com sistemas sofisticados em que grande parte da eletrónica e dos programas é secreto. O mais avançado dos três drones parece uma pequena avioneta. O AR5 pode estar autonomamente no ar em missão até 20 horas e atingir velocidades de 100 Km/h e pode funcionar a centenas de km do operador.
O AR3 que oficialmente vai para a Ucrânia, anda um pouco mais devagar, pode descolar numa catapulta ou em descolagem vertical.
Entre vigilância de embarcações com imigrantes no canal da mancha ou controle da fauna marinha no mediterrâneo os drones podem ser adaptados a muitas missões. Não têm armas, o que não quer dizer que os dados recolhidos não sejam usados em ofensivas.