Germano Almeida, comentador SIC, analisa esta quarta-feira a ameaça de retaliação da Rússia à Ucrânia, caso esta ataque a Crimeia, a vontade russa de derrotar a contraofensiva com minas, artilharia e aviação e as relações diplomáticas entre Joe Biden e Xi Jinping.
“A Crimeia é um objetivo da Ucrânia nesta contraofensiva. A Rússia promete retaliar algo que foi a Rússia que começou em 2015. Houve também dois drones intercetaram que se dirigiam para Moscovo”, afirma Germano Almeida.
Apesar destes aparentes avanços, a Rússia também tem as suas próprias mais-valias no ataque, com minas, artilharias e aviação que confirma a longevidade que a guerra virá a ter, com nenhum dos lados a ceder.
"Nesta fase, há um sinal que a Rússia está mais preparada este ano, do que o ano passado quando foi surpreendida. Os russos tiveram meses para trabalhar nesta defensiva e está a usar outro tipo de soldados mais bem preparados", explica.
O secretário de Estado norte-americano, em visita à China, garantiu que o país do Oriente não ia vender material de armamento à Rússia, mas há informação que a China comprou muito petróleo, sendo uma forma indireta de ajudar a Rússia.
Mais. Joe Biden classifica Xi Jinping como um ditador, o que acabam por ser circunstâncias e declarações contraditórias.
"Primeiro, a duplicação da importação de petróleo russo e está a aproveitar as sanções ocidentais e o facto da Rússia ter que estar a vender mais barato. A respeito de Biden, o presidente quis demarcar-se de Xi porque representa as democracias liberais", mas não descora o facto de, anteriormente, os membros do governo norte-americano terem considerado que a visita correu bem e degelou a relação entre os países.