O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
O comentador da SIC, José Milhazes, acredita que o líder do grupo militar “não quer provocar derramamento de sangue russo”, daí a ordem as colunas militares que se dirigiam para a capital russa fazerem “marcha-atrás”.
“Já há um homem para dialogar em nome do Kremlin, será o governador da província de Tula [Alexey Dyumin], que é uma província perto de Moscovo, que é um homem com grande experiência militar e política. No entanto, vamos ver como é que estas conversações vão correr”, referiu José Milhazes.
As conversações para chegar a um acordo só foram possíveis porque, segundo Lukashenko, estaria garantida a segurança do líder do Wagner, mas para esta segurança ser garantida “vai ter que haver mudanças a nível de Parlamento”.
“Estas conversações podem não acabar bem, porque certamente que Prigozhin sabe que ele próprio não tem garantias de que a sua segurança, digamos, esteja garantida”, adianta Milhazes.