Os EUA estão a ponderar o envio de munições de fragmentação para a Ucrânia, disse este sábado o seu principal chefe militar. O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, adiantou que esta possibilidade tem estado a ser pensada "desde há muito".
Salientou que as tropas russas estão a usar estas bombas na campo de batalha no Ucrânia e que as forças ucranianas já receberam estas armas de outros aliados. Milley acrescentou, durante uma intervenção no National Press Club, que as discussões prosseguem.
Estas bombas abrem no ar e libertam outras munições, que são dispersas numa área grande, o que visa destruir vários alvos ao mesmo tempo.
Outro dos seus problemas é a elevada taxa de falha na explosão, cerca de 40%, segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Os defensores da proibição destas bombas argumentam que matam indiscriminadamente e colocam a população civil em risco muito depois de terem sido disparadas.