Marcelo Rebelo de Sousa chegou esta quarta-feira à Ucrânia para uma visita de Estado oficial ao país com a duração de dois dias, ficando assim completas as visitas das três mais altas figuras do Estado Português.
Depois do primeiro ministro, António Costa, e do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, foi agora a vez do Presidente da República se deslocar à Ucrânia, para ver de perto a destruição causada pela guerra.
“É sempre diferente ver a cobertura na televisão e ver aqui uma realidade que a mim me fez lembrar o que era fazer guerra há mais de 100 anos”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.
A visita, que segundo o Presidente da República tem como propósito dar continuidade à solidariedade de Portugal com a Ucrânia, tem como ponto alto a participação do Presidente nas comemorações do Dia da Independência, na quinta-feira.
“Nós estamos na outra ponta Europa, mas sentimos que a nossa fronteira é a fronteira da Ucrânia. Também isso explica porquê que Portugal é, na classificação da Eurostat, o país europeu em que a percentagem da população que está ao lado da Ucrânia é a mais elevada", defende o Presidente.
O Presidente valorizou a resiliência dos ucranianos, visível na atitude que têm demonstrado desde o início a 24 de fevereiro de 2022.
“Está a normalizar-se a vida, o que significa que há uma esperança, há uma confiança, no futuro”, afirma.
Marcelo Rebelo de Sousa reúne, esta quarta-feira, com crianças afetadas pela guerra, participando ainda numa cimeira sobre a recuperação da Crimeia.
Depois de visitar esta quarta-feira Bucha e Irpin, o chefe de Estado português tem quinta-feira encontro marcado com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.