Guerra Rússia-Ucrânia

Morte de Prigozhin: "É óbvio que Putin não perdoa ninguém"

Um dos principais conselheiros do Presidente da Ucrânia aponta o dedo ao Presidente da Rússia no caso da morte de Prigozhin. Também Joe Biden admite a hipótese de Putin ter estado envolvido no acidente.

Morte de Prigozhin: "É óbvio que Putin não perdoa ninguém"
Sergei Ilnitsky

A notícia da morte de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo de mercenários Wagner, tem suscitado reações fora da Rússia. Muitos apontam o dedo ao Presidente Vladimir Putin.

Um dos principais conselheiros do Presidente da Ucrânia escreveu nas redes sociais que "é óbvio que Putin não perdoa ninguém pelo seu próprio terror".

Mykhailo Podolyak diz também que o Presidente russo “estava à espera do momento certo” para agir, depois da rebelião do grupo Wagner, e que a morte de Prigozhin é um aviso para os “desleais”.

“É também óbvio que Prigozhin assinou uma sentença de morte para ele próprio no momento em que acreditou nas bizarras ‘garantias’ de Lukashenko e na igualmente absurda ‘palavra de honra’ de Putin”, escreveu ainda Podolyak.

Svetlana Tikhanovskaya, líder da oposição bielorrussa no exílio, disse que "não será sentida a falta" do “criminoso” Prigozhin.

“Ele era um assassino e deve ser lembrado como tal. A sua morte pode desmantelar a presença do Wagner na Bielorrússia, reduzindo a ameaça à nossa nação e vizinhos”, escreveu Tikhanovskaya no Twitter.

O Presidente dos Estados Unidos não se mostrou surpreendido com a morte de Prigozhin. Joe Biden diz que não sabe ao certo o que aconteceu, mas não descarta o envolvimento do presidente russo.

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Depois da rebelião contra Moscovo, Joe Biden já tinha aconselhado o líder do grupo Wagner a ter “cuidado com o que come, numa referência a um possível envenenamento.