As explosões nos gasodutos Nord Stream - que levavam gás natural da Rússia para a Alemanha - ocorreram há um ano. As investigações aos incidentes estão a ser levadas a cabo pela Dinamarca, Suécia e Alemanha, mas ainda não há conclusões.
As investigações em curso avançam que há fortes suspeitas de que o responsável pelo ataque foi um grupo pró-ucraniano. Por outro lado, a Rússia garante que os Estados Unidos são os autores do ataque.
“Surgem cada vez mais provas, entre a comunidade de peritos, que mostram que a explosão no Nord Stream foi obra de Washington, que cometeu este crime por um desejo limitado e egoísta de consolidar o seu domínio na Europa, que tem uma extrema necessidade dos recursos energéticos russos”, disse o embaixador russo Vassily Nebenzia, na última reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas
Esta terça-feira, Moscovo pediu uma nova investigação independente às explosões nos gasodutos do Mar Báltico.
No dia anterior, o embaixador da Rússia na Alemanha tinha também pedido uma investigação conjunta, que foi sempre negada pela comunidade internacional. Afirmou que quem mais perdeu com os incidentes no Báltico há um ano foi a Alemanha e a Rússia.
Ao jornal britânico The Guardian, um grupo de investigadores noruegueses revelou, esta quarta-feira, pela primeira vez, que houve quatro explosões - até agora, só estavam oficialmente confirmadas duas. No entanto, os dados não foram ainda validados.