Guerra Rússia-Ucrânia

Ataque russo a hotel em Kramatorsk matou conselheiro de segurança da Reuters

Um ataque russo em Kramatorsk, na Ucrânia, atingiu um hotel onde estavam hospedados jornalistas da Reuters. A vítima mortal é o conselheiro de segurança da equipa da agência noticiosa, um cidadão britânico.

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Na Ucrânia, a Rússia atacou um hotel onde estavam hospedados jornalistas da Reuters. Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas.

A vítima mortal era conselheiro de segurança da equipa da Reuters, um cidadão britânico. Outros dois elementos ficaram feridos, um ucraniano e uma norte-americana.

"Estamos desolados por saber que o conselheiro de segurança da Reuters, Ryan Evans, que estava com a nossa equipa de reportagem na Ucrânia, foi morto", declarou a agência de notícias internacional num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).

"Dois dos nossos jornalistas estão num hospital. Um tem ferimentos graves. Outros três colegas estão a salvo", indicou a agência, acrescentando que, agora, está a cooperar com as autoridades de Kramatorsk para tentar "urgentemente obter mais informação sobre o ataque".

Avaliações preliminares apontam para que o projétil tenha sido um míssil balístico Iskander, que atingiu uma zona residencial da cidade durante a noite de sábado, indicou o Ministério Público ucraniano na plataforma digital Telegram.

O Ministério da Defesa russo mantém o silêncio sobre o ataque.

Em território russo, a Ucrânia mantém Belgorod sob fogo. O último ataque ucraniano tirou a vida a cinco civis e fez dois feridos.

Nos próximos dias, com os bombardeamentos ucranianos em contínuo, é esperado que o número de mortos e de feridos subam nas regiões próximas da fronteira.

Em Belgorod já foi declarado estado de emergência, cinco aldeias foram evacuadas e Zelensky quer permissão dos aliados ocidentais para usar mísseis de longo alcance. A estratégia é aproximar-se de Moscovo e começar a destruir alvos no interior da Rússia.