O presidente da Ucrânia terminou, nesta sexta-feira em Berlim, mais uma ronda de conversas com líderes europeus para explicar o plano para salvar a Ucrânia.
"A Ucrânia (...) quer um fim justo e rápido para esta guerra (...) Gostava de ver isto o mais tardar no próximo ano, 2025", disse Zelensky, ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, sublinhando que é "muito importante que a ajuda não diminua no próximo ano".
Zelensky acredita que o seu "plano de vitória" vai pôr fim à guerra com a Rússia
Antes do chanceler alemão, o plano foi apresentado ao Vaticano e aos governos de Itália, França e Londres. Estabelece que a vitória da Ucrânia passa pela rápida integração na NATO e pela utilização de armas do Ocidente para ataques de longo alcance em solo russo.
Por recearem uma retaliação da Rússia, os aliados não cedem ao apelo da Ucrânia, mas continuam a reforçar a ajuda militar, como aconteceu esta sexta-feira na Alemanha.
O reforço acontece numa altura em que a Ucrânia continua a perder terreno no Donbass e a Rússia se aproxima dos principais aliados.
Esta sexta-feira, Vladimir Putin disse ao homólogo iraniano que as relações com Teerão são uma prioridade. Da república islâmica, Moscovo continua a receber munições e centenas de drones kamikaze.