A NATO quer que os países da Aliança Atlântica apressem a entrega de mais ajuda militar à Ucrânia. A ideia é que Kiev possa resistir ao avanço da Rússia antes de Donald Trump chegar ao poder e forçar ambas as partes a negociar.
Os chefes da diplomacia da Aliança Atlântica foram a Bruxelas escutar um apelo: ou ajudam a Ucrânia a resistir ao avanço de Putin ou quando Trump chegar ao poder Kiev terá de entregar muito mais território a Moscovo.
Joe Biden já deu ordens ao Pentágono para gastar, até à tomada de posse do novo Presidente, tudo o que resta nos vários pacotes de ajuda para a Ucrânia.
Dentro de dois meses, Donald Trump chega à Casa Branca. Chama Putin e Zelensky para negociar e obriga os ucranianos a entregar o território que Moscovo conquistou. Quanto mais a Ucrânia resistir agora, menos terá de entregar.
Perante o avanço da Rússia e a iminente chegada ao poder de Trump, Zelensky admite trocar os territórios ocupados pela adesão à NATO numa futura negociação de paz.
A ideia mereceu já a resposta russa. Moscovo garante que nunca permitirá a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.