Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: EUA enviam questionário à Europa sobre capacidade militar de cada país

Para prepararem o cenário de acordo de paz, os Estados Unidos querem, desde já, saber que garantias de segurança podem dar os países europeus à Ucrânia.

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O primeiro-ministro critica a reunião de emergência promovida por Emmanuel Macron, em Paris, para discutir a Guerra na Ucrânia. A grande maioria dos 27 países da União Europeia não foi convidada para o encontro. Luís Montenegro considera que a ação da Europa será mais decisiva se os países estiverem "unidos e coordenados".

Apenas seis dos 27 países da União Europeia receberam convite do Presidente Francês para estarem em Paris. O encontro seletivo e informal, no Palácio Eliseu, para discutir a segurança na Europa e a Guerra na Ucrânia, deixou de fora a grande maioria dos líderes europeus, incluindo Portugal.

Sem se referir diretamente à reunião, Luís Montenegro escreveu na rede social X que "quanto mais unida e coordenada estiver a União Europeia, mais decisiva será a ação" no quadro político internacional, rematando com um "juntos somos mais fortes".

O primeiro-ministro entende, por isso, que a sintonia entre os vinte e sete será a resposta mais eficaz a Donald Trump que, para já, está a deixar a Europa fora das negociações de paz entre Ucrânia e Rússia.

Para prepararem o cenário de acordo de paz, os Estados Unidos querem, desde já, saber que garantias de segurança podem dar os países europeus à Ucrânia.

Segundo o Financial Times, os líderes europeus receberam um questionário em que Washington pergunta sobre a capacidade militar de cada país, a disponibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e qual seria a dimensão de uma força militar europeia.