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Para que serve a ONU? A crise existencial aos 80 anos

O Coronel Mendes Dias analisa o papel das Nações Unidas, as críticas do Presidente norte-americano Donald Trump e o recente reconhecimento do Estado da Palestina por vários países.

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Está a decorrer em Nova Iorque a Assembleia Geral das Nações Unidas, que marca os 80 anos da instituição, que passa por uma crise existencial. O próprio secretário-geral falou da urgência de renovar a confiança nos princípios da Carta das Nações Unidas e da necessidade de reformas profundas para responder aos desafios atuais.

O Coronel Mendes Dias sublinha que a ONU “não tem forças, não faz guerra” e lembra os seus quatro fins fundamentais: manter a paz e segurança internacionais, promover relações amistosas, cooperar em áreas humanitárias e económicas e ser centro de debate.

"Uma organização de segurança é sempre diferente de uma organização de defesa, as Nações Unidas não têm forças, não é esse tipo de organização. E, portanto, a implementação e a forma de fazer as coisas é muito diferente de outro tipo de organizações".

Donald Trump voltou a criticar a organização, mas Mendes Dias nota que os Estados Unidos “são os primeiros investidores” e que o tom crítico “não é novo”.

Apesar das fragilidades, Mendes Dias defende a importância da ONU:

"O mundo estaria muito pior sem o sistema das Nações Unidas".

Este é um dos temas analisado pelo coronel Carlos Mendes Dias esta quarta-feira na antena da SIC Notícias.