Numa declaração feita no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, António Guterres mostrou "humildade e gratidão" pela nomeação e "profundo reconhecimento ao Presidente da República, Governo e Assembleia da República".
A resolução hoje aprovada propõe o nome de Guterres para um mandato de cinco anos, com possibilidade de ser renovado, confirmou o presidente do Conselho de Segurança.
"Diria que tivemos um processo muito justo, encorajamos a candidatura de mulheres, 50% dos candidatos eram mulheres. Mas houve um sentimento generalizado de que o mais importante era ter o melhor candidato e acontece que o melhor candidato era António Guterres", disse o embaixador russo, Vitaly Churkin.
O documento segue agora para aprovação na Assembleia Geral da ONU, onde deverá ser votado já na próxima semana.
O regulamento da ONU sugere uma votação à porta-fechada, mas isso não acontece desde 1971. O organismo tem optado por aprovar o nome do novo secretário-geral por aclamação.
O novo secretário-geral da organização substitui Ban Ki-moon e entra em funções a 1 de janeiro de 2017.
Com Lusa