A GNR já deteve até agora 60 pessoas pelo crime de incêndio florestal, um número que já ultrapassa o total de detidos em todo o ano de 2021. Os distritos de Viseu e Vila Real destacam-se pelo maior número de pessoas suspeitas do crime de incêndio florestal.
Desde o início do ano, o país já registou cerca de 6.500 alertas de incêndio florestal e, dos que já têm a investigação concluída, muitos apontam para negligência, uma causa antiga que tarda em mudar.
"Grande parte destas ocorrências são negligentes no que diz respeito à validação da sua causa e estão diretamente relacionadas com a realização de fogueiras e queimadas", disse o tenente-coronel Adriano Resende, da GNR de Viseu, considerando que é "totalmente incompreensível e até proibido".
Para cada um dos incêndios há mobilização de meios de combate, mas também de investigação e só a GNR já deteve este ano 60 pessoas pelo crime de incêndio florestal.
No ano passado, a mesma força policial deteve, no total, 52 pessoas, número já ultrapassado em 2022. Outro fator que se destaca é que dos 60 detidos, Viseu e Vila Real somam 21 detenções, sendo os distritos com mais pessoas referenciadas pelo crime de incêndio florestal.