Incêndios em Portugal

PS defende comissão de inquérito aos incêndios na Madeira

Paulo Cafôfo acusa o Governo Regional de, ao longo dos últimos anos, "desvalorizar riscos, ignorar alertas, não aprender com os erros e rejeitar soluções" que, garante, têm sido apresentadas pelos socialistas.

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O Presidente do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, critica a postura do Governo da Madeira, não só durante ao incêndio dos últimos dias, mas ao longo dos anos.

Paulo Cafôfo acusa o Governo Regional de, ao longo dos últimos anos, "desvalorizar riscos, ignorar alertas, não aprender com os erros e rejeitar soluções" que, garante, têm sido apresentadas pelo PS.

O líder local do Partido Socialista informa que irá propor a constituição de uma comissão de inquérito para o apuramento das responsabilidades políticas no combate ao incêndio, que lavra no território insular desde quarta-feira.

"Aquilo que iremos fazer na Assembleia Regional é apresentar um pacote de medidas legislativas integradas num plano de gestão do espaço florestal, salvaguarda do território e segurança das populações", nota.

O incêndio rural na Madeira teve início na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.

Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.

Ao início da noite de segunda-feira, o fogo mantinha duas frentes ativas, na Encumeada (Ribeira Brava) e no Paul da Serra (Ponta do Sol), o que levou à retirada de alguns habitantes da Furna (Ribeira Brava), que foram transportados para o pavilhão desportivo do município.

Com Lusa