Incêndios em Portugal

“Não posso andar constantemente a mendigar”: Autarca de Ponte da Barca pede mais meios

Augusto Marinho pede ainda ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos com outros países para combater os incêndios.

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O incêndio em Ponte da Barca é o que mais causa preocupação. O incêndio, que começou há quase uma semana, não dá tréguas e esta quinta-feira houve já um reacendimento, o que levou o autarca local a reclamar mais meios de combate. 

O avanço das chamas na noite desta quarta-feira obrigou a retirar 150 pessoas de seis aldeias em Ponte da Barca, Viana do Castelo, e Terras de Bouro, no distrito de Braga. 

Os habitantes puderam todos regressar às aldeias, mas a mudança na direção dos ventos manteve várias frentes ativas. 

O incêndio que começou no sábado e alastrou ao concelho vizinho, ameaça, agora, a mata do cabril, no Parque Nacional Peneda-Gerês. 

O fogo já consumiu cerca de 6.000 hectares da reserva nacional e 19 operacionais já ficaram feridos durante as operações de combate, que contam com alguma ajuda dos moradores. 

Apesar dos esforços, o autarca de Ponte da Barca diz que os meios mobilizados têm sido insuficientes.  

 "Eu não posso andar constantemente a mendigar meios. A população está aqui com mangueiras, as casas estão aqui ao lado. Tanto se fala no Parque Nacional Peneda-Gerês, temos de o proteger (...) Este cenário tem de terminar." 

Augusto Marinho pede ainda ao Governo para acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil ou outros acordos com outros países para combater os fogos. 

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