Um grupo de ativistas pelo clima colou as mãos ao chão do museu da Porsche, em Wolfsburg, na Alemanha. Mas o protesto não correu como o esperado e, ao fim de 42 horas, o grupo precisou da ajuda da polícia.
Na semana passada, um grupo de 15 ativistas do movimento “Scientist Rebellion” decidiu colar-se ao chão do museu da marca de automóveis Porsche, na Alemanha. Queriam chamar a atenção para a necessidade de descarbonização do setor, mas foram ignorados pelo responsável e funcionários do museu, que abandonaram o local.
Sem eletricidade, comida ou aquecimento, passaram a noite colados ao chão do museu. De acordo com a BFMTV, o responsável só regressou no dia seguinte, altura em que decidiu chamar a polícia. Os indivíduos foram detidos depois de terem passado cerca de 24 horas colados ao chão.
“O grupo Volkswagen [dono da Porsche] informou-nos que apoiava o nosso direito de protestar, mas recusou-se a fornecer-nos uma taça para urinarmos ou defecarmos de uma forma decente”, contou no Twitter um dos ativistas que participou na ação de protesto.
Gianluca Grimalda lamentou a atitude da marca alemã e diz que a sua saúde esteve em risco devido a “coágulos” na mão. O homem foi transportado para o hospital, onde terá continuado a greve de fome.
Recentemente, vários protestos pelo clima têm sido notícia devido à sua peculiaridade. Na segunda-feira, dois ativistas do grupo "Just Stop Oil" atiraram bolo de chocolate à figura de cera do Rei Carlos III.
O episódio não foi caso único. O mesmo aconteceu com um quadro de Van Gogh, vandalizado com sopa de tomate num museu em Londres.
Na Alemanha, o movimento inspirou dois ativistas que atiraram puré de batata a um quadro do pintor francês Monet em exposição em Berlim.
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