Emmanuel Macron, anfitrião de um vice-presidente dos Estados Unidos sorridente, mas amigo das 'big tech' de Silicon Valley. Os Estados Unidos dizem querer ser parceiros num espírito de colaboração e abertura, mas não assinaram a declaração final da Cimeira.
O Reino Unido também não subscreve o documento por não refletir a política britânica sobre oportunidade e segurança. 61 outros países - incluindo China e Índia - assinaram uma declaração que pretende uma Inteligência Artificial aberta, inclusiva, ética e não concentrada.
As clivagens já são fortes mesmo entre aliados e um deles, enquanto se vangloria como o país mais importante em matéria de Inteligência Artificial, aproveita para criticar a Europa.
Em fase de implementação desde agosto está o regulamento de Inteligência Artificial para todos os estados-membros da União Europeia e assim estará durante dois anos.
Para que não se perca totalmente o comboio, a presidente da Comissão Europeia anunciou mais 50 mil milhões de euros, que se juntam ao total de 200 mil milhões a investir no setor numa parceria público-privada. Ursula von der Leyen pede ainda à Casa Branca para que olhe com otimismo para as relações transatlânticas.