Inteligência Artificial

Cimeira de Paris: EUA e Reino Unido não assinam declaração final, UE vai investir mais 50 mil milhões em IA

Os Estados Unidos e o Reino Unido não assinaram a declaração final da Cimeira de Ação sobre a Inteligência Artificial que terminou esta terça-feira em Paris. O Governo de Londres diz que quer proteger os interesses dos britânicos. Já o vice-presidente norte-americano limita-se a criticar a postura da União Europeia.

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Emmanuel Macron, anfitrião de um vice-presidente dos Estados Unidos sorridente, mas amigo das 'big tech' de Silicon Valley. Os Estados Unidos dizem querer ser parceiros num espírito de colaboração e abertura, mas não assinaram a declaração final da Cimeira.

O Reino Unido também não subscreve o documento por não refletir a política britânica sobre oportunidade e segurança. 61 outros países - incluindo China e Índia - assinaram uma declaração que pretende uma Inteligência Artificial aberta, inclusiva, ética e não concentrada.

As clivagens já são fortes mesmo entre aliados e um deles, enquanto se vangloria como o país mais importante em matéria de Inteligência Artificial, aproveita para criticar a Europa.

Em fase de implementação desde agosto está o regulamento de Inteligência Artificial para todos os estados-membros da União Europeia e assim estará durante dois anos.

Para que não se perca totalmente o comboio, a presidente da Comissão Europeia anunciou mais 50 mil milhões de euros, que se juntam ao total de 200 mil milhões a investir no setor numa parceria público-privada. Ursula von der Leyen pede ainda à Casa Branca para que olhe com otimismo para as relações transatlânticas.