O que aconteceu este domingo, em Brasília, pode ser mais do que uma imitação do que se passou nos EUA. Os apoiantes mais radicais de Donald Trump incentivaram os bolsonaristas a contestar os resultados das eleições.
Bolsonaro nunca escondeu a admiração pelo ex-Presidente dos EUA. O discurso e a ideologia valeram a designação de Trump do Brasil, ainda na campanha para as presidenciais de 2018. Os dois líderes tornaram-se aliados com o decorrer do mandato.
Após a vitória de Lula da Silva, Eduardo Bolsonaro, filho do antigo Presidente brasileiro, encontrou-se com Donald Trump e de acordo com a imprensa norte-americana também com alguns dos seus aliados.
Um deles é Steve Bannon, antigo conselheiro de Trump e uma das principais figuras da extrema-direita norte-americana. Defendeu a tese de fraude eleitoral nos EUA após a vitória de Joe Biden.
Num podcast, este domingo, Bannon voltou a afirmar que Lula roubou as eleições. Chamou “lutadores da liberdade” aos invasores brasileiros.
Ali Alexander, conhecido ativista de extrema-direita e um dos líderes do movimento pró-Trump, que incentivou à invasão do capitólio também encorajou os bolsonaristas. Durante a invasão em Brasília, escreveu nas redes sociais: "Façam o que for necessário".
Donald Trump não deixou o país, mas mudou de Estado horas antes da tomada de posse de Joe Biden em 2021.