Há cerca de dois anos que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude percorrem o país. A menos de um mês do evento, o mosteiro de Alcobaça acolheu a última etapa da peregrinação.
A Cruz Peregrina entregue aos jovens pelo Papa João Paulo II em 1984 e o Ícone de Nossa Senhora acompanham sempre as Jornadas. São símbolos de fé, que pretendem chegar a todos de diferentes maneira.
"Vão a todas aquelas realidades que o Papa Francisco diz da periferia. Estamos a falar da prisões da diocese de Lisboa, de muitas instituições de idosos de crianças... e ao mesmo tempo passar em sítios onde as pessoas estão. Vai passar em muitas praias da nossas diocese, vai ao sítio mais alto da diocese de Lisboa que é a Serra de Montejunto, vai descer o Tejo de barco", disse João Clemente, responsável do comité organizador diocesano de Lisboa.
Na última paragem dos símbolos, houve uma missa dedicada às famílias que vão acolher peregrinos na Jornada Mundial da Juventude. O desafio está quase a chegar e as famílias estão entusiasmadas.
"Eu estou entusiasmadíssima porque acho que é trazer um bocadinho de outros, de outro mundo, de outras terras, de outros países para minha casa, para os meus filhos. É muito bom esta ideia de partilha, de estarmos envolvidos, de nos conectarmos, agrada-me muito", revelou Rita Leão, que vai abrir as portas da sua casa a jovens estrangeiros.
A JMJ Lisboa 2023 realiza-se entre 1 e 6 de agosto, com as principais iniciativas a decorrerem em Lisboa, no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo (a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures).