A boa disposição do Papa Francisco foi registada logo à chegada a Portugal, ainda em Figo Maduro, com a gargalhada partilhada com o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. Continuou depois no Palácio de Belém, com os dois chefes de Estado a mostrarem muita descontração.
Apesar da saúde frágil, do calor e do cansaço, mais do que justificado, durante a semana, muitos foram os momentos em que o Papa continuou a sorrir e a acenar sempre para aqueles que o aguardavam. Milhares de fiéis e peregrinos.
Sem cerimónias e completamente à-vontade, Francisco foi também apanhado pelas lentes dos fotógrafos a levantar várias vezes o polegar, em sinal de satisfação e aprovação, e a gesticular com grande naturalidade.
O improviso e as fintas de Francisco
Foi com essa mesma descontração que não hesitou em quebrar em diversas ocasiões o protocolo. Quer nos percursos que estavam definidos, quer nos discursos que estavam escritos.
Na visita ao bairro da Serafina, em Lisboa, Francisco livrou-se do texto e usou o humor para soltar uma gargalhada à audiência.
Para quem ainda possa ter dúvidas da personalidade destemida de Francisco, recorde-se o momento em que pede para pararem o papamóvel para beber um chá mate, tradicional na Argentina, oferecido por um desconhecido.
Mas Francisco não sorri sempre. Há momentos de profunda introspecção e de grande seriedade, como quando segura uma bandeira ucraniana, enquanto se encontra com jovens da Ucrânia, quando escuta os peregrinos ou durante alguns momentos da missa ou dos seus discursos.
As lutas, as polémicas e as paixões de Francisco, o Papa dos pobres
Francisco é conhecido por não mandar recados por ninguém, em especial quando critica governantes. Por vezes, chega a ser polémico. Adepto de um estilo de vida simples, o “Papa dos pobres” gosta de tango e não esconde a paixão pelo futebol, em especial pelo clube do coração.
Fique a conhecer Jorge Mario Bergoglio, eleito o 266.º Papa da Igreja Católica a 13 de março de 2013. Aquele que se tornou no primeiro Papa nascido no continente americano, o primeiro não europeu em mais de 1200 anos, desde Gregório III, e, também, o primeiro Papa jesuíta da História.
Aos 86 anos, Francisco participa na Jornada Mundial da Juventude, desta vez em Lisboa.
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