Com uma abertura de portas e horários não tão tardios como é habitual, o recinto do MEO Kalorama foi ganhando forma lentamente, mas foi já uma plateia generosa a que assistiu ao concerto de Yeah Yeah Yeahs no Palco MEO, 17 anos depois daquela que tinha sido a última atuação em Portugal.
Depois, já com um anfiteatro repleto, a noite ficou a cargo dos experientes Blur (que vieram apresentar trabalhos novos, a juntar aos clássicos), e The Prodigy, a fechar a noite com mosh e muito pó. A angolana Pongo tinha tido a tarefa de abrir a tarde (16:05) e fez por merecer o convite para pisar o palco principal.
Pelo Palco San Miguel, agora com uma localização diferente em relação ao ano anterior, passaram Tulipa Ruiz (fez as honras de estreia), José González, M83, Metronomy e The Blaze.
Se, ao início da tarde, a euforia dos outros palcos atrapalhou os acordes delicados de José González, o passar das horas trouxe-nos uma certeza: a área que envolve o palco é pequena para artistas tão requisitados - visitar a baía dos Metronomy tornou-se tarefa complicada.
O Palco Samsung deu espaço a artistas emergentes, com forte pendor português, e a uma variedade de estilos desde o punk de Scúru Fitchádu ao fado de Rita Vian. No Palco Panorama, eminentemente eletrónico, na outra ponta do recinto, encontrámos uma espécie de segredo bem guardado entre as árvores.
Pelo MEO Kalorama vão passar, entre esta sexta-feira e sábado, nomes como Florence and the Machine, Belle & Sebastian, Arcade Fire ou Foals.