Antes de as portas abrirem, a SIC Notícias foi conhecer o novo recinto do MEO Kalorama. Depois dos problemas com os palcos na 1.ª edição, a garantia este ano é de que tudo está pronto para correr na perfeição e a organização até foi mais longe apostando não em três mas quatro palcos.
São eles, o Palco MEO, onde esta noite vão subir os Yeah Yeah Yeahs, Blur e The Prodigy, o Palco San Miguel, que contará com Jose González, M83, Metromony, e The Blaze, o Palco Samsung, onde estará Rita Vian, Josef e Shame, e, a grande novidade desta 2.ª edição, o Palco Panorama, dedicado à música eletrónica e que fará as honras da abertura com a atuação de China Isaaro.
Mas, fica o conselho, quer para repetentes, quer para estreantes: há dois palcos difíceis de encontrar. Falamos do Palco Samsung e do Palco Panorama, que apesar de um pouco escondidos valem (muito) a pena ser desvendados.
No primeiro, há escrãs nas laterais do palco como possivelmente nunca viu, e no Panorama, o único sem assinatura de um artista visual ou ilustrador, são as árvores que criam um ambiente único e mágico, excelente para dançar até a noite no Kalorama acabar.
Se na primeira volta ao recinto tiver dificuldades em encontrá-los deixamos uma dica: seguir as barraquinhas de comida; onde há comida, há música. Esta é outra novidade face à edição de 2022, a restauração não está apenas numa zona, numa "rua" do recinto, mas em locais dipersos pelo recinto e junto aos quatro palcos.
Também a zona das casas de banho deixou de ser apenas uma e há várias em diferentes locais, para evitar que tenha de atravessar parte do recinto quer para ir comer, quer para ir ao WC.
Vento abrandou mas prepare-se para... o pó
Depois do incidente com a estrutura decorativa do palco principal provocada pelo vento forte, que se fez sentir no Parque da Bela Vista dias antes do arranque do MEO Kalorama, esta quinta-feira o vento deu tréguas mas a relva (pouca) do recinto está muito seca e há zonas que são, sobretudo, terra (muita terra).
Por isso, prepare-se para o pó, não só na plateia do Palco MEO como, e até pior, nos outros três palcos.
Mas nada que impeça que desfrute de três dias de muita (e boa) música para uma despedida em grande dos festivais de verão, que depois de dois anos de pandemia regressam em pleno em 2023.