O MEO Marés Vivas é um exemplo da normalização que tem vindo a acontecer nos últimos anos no que diz respeito às condições de acessibilidade em festivais para pessoas com mobilidade reduzida, neurodivergentes e surdas.
O 13.º concerto dos 30 Seconds to Mars em Portugal, no sábado, encheu o antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia. A energia da dupla norte-americana contagiou as 40 mil pessoas que esgotaram a lotação do MEO Marés Vivas, uma experiência que foi aproveitada de várias maneiras
Os Coletes de Vibração garantidos na zona de mobilidade condicionada são uma ferramenta recente, mas fundamental nestes ambientes para ampliar a experiência complementada pela presença constante da interpretação em língua gestual portuguesa.
Condições que já não são uma novidade e o MEO Marés Vivas é um exemplo da normalização das medidas, que garantem a melhor acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, neurodivergentes e surdas em festivais.
Esta é a segunda edição com a colaboração do festival com a AcessLab, uma empresa que trabalha para garantir o acesso de pessoas com deficiência, surdas e neurodivergentes à cultura e ao entretenimento, que contribuiu para novidades como a introdução de uma sala de pausa no recinto.
É o resultado de um trabalho que começa três meses antes da abertura de portas. Ainda assim, a Acess Lab defende que isso aconteça antes do momento em que os bilhetes para o festival sejam postos à venda.